As aventuras da família Raton, de Júlio Verne
Professora Monica Karoline de Lima, 5º ano. Colégio Sagrada Família.
O livro As Aventuras da Família Raton, de Júlio Verne, vai além de uma narrativa lúdica de ratinhos viajantes e se constrói como uma reflexão crítica sobre a humanidade. Por meio do olhar animal, considerado marginal e inferior, o autor satiriza e expõe os contrastes do mundo humano, suas desigualdades, ambições, guerras e contradições culturais. A viagem da família Raton simboliza a própria busca humana pelo conhecimento e pelo sentido da existência, mostrando que compreender outras culturas e modos de vida é fundamental para o amadurecimento e a reflexão sobre si mesmo. Ao relativizar o conceito de civilização, Verne sugere que nenhum povo ou sociedade detém a verdade absoluta, e que todos carregam limitações e grandezas. Nesse sentido, a obra convida o leitor a abandonar o olhar antropocêntrico e a enxergar a vida como uma travessia em constante movimento, em que a verdadeira riqueza está no aprendizado, na diversidade e na capacidade de se colocar criticamente diante do mundo.
A partir dessa leitura, os alunos do 5º ano, do Colégio Sagrada Família, colocaram em ação sua criatividade ao construir os personagens e os cenários por onde passou a família Raton, assim como aprenderam um pouco sobre as espécies nas quais eles se transformaram.
A narrativa gira em torno da família Raton que vive em uma época mágica em que os animais falam e a evolução é conduzida por forças encantadas.
Os seres vivos começam como moluscos e, em um processo mágico, passam por várias fases evolutivas até se tornarem humanos. Mas um príncipe egoísta e um feiticeiro malvado interferem, causando regressões drásticas
Ratina e seu amor, Ratim, enfrentam feitiços, bruxaria e maldições. Eles contam com o auxílio de uma fada bondosa para evoluir novamente e ficarem juntos.
A história leva o leitor ao fundo do mar, apresenta a cidade de Ratópolis e até mesmo cenários inspirados na Índia, com palmeiras tropicais, desertos e uma esfinge.
Julio Verne brinca com a teoria da evolução, fazendo uma sátira bem-humorada à ideia darwiniana de progresso linear, colocando seres humanos como “o ápice evolutivo” de maneira propositalmente absurda.
Combinando fantasia, ciência e humor, Verne cria um conto que, apesar de curto, estimula a imaginação e diverte com leveza, sem ser levado a sério demais — um verdadeiro conto artístico e sofisticado.
O resultado desse trabalho foi uma explosão de cores, formas, criatividade e beleza, além de muito aprendizado!
O livro As Aventuras da Família Raton, de Júlio Verne, vai além de uma narrativa lúdica de ratinhos viajantes e se constrói como uma reflexão crítica sobre a humanidade. Por meio do olhar animal, considerado marginal e inferior, o autor satiriza e expõe os contrastes do mundo humano, suas desigualdades, ambições, guerras e contradições culturais. A viagem da família Raton simboliza a própria busca humana pelo conhecimento e pelo sentido da existência, mostrando que compreender outras culturas e modos de vida é fundamental para o amadurecimento e a reflexão sobre si mesmo. Ao relativizar o conceito de civilização, Verne sugere que nenhum povo ou sociedade detém a verdade absoluta, e que todos carregam limitações e grandezas. Nesse sentido, a obra convida o leitor a abandonar o olhar antropocêntrico e a enxergar a vida como uma travessia em constante movimento, em que a verdadeira riqueza está no aprendizado, na diversidade e na capacidade de se colocar criticamente diante do mundo.
A partir dessa leitura, os alunos do 5º ano, do Colégio Sagrada Família, colocaram em ação sua criatividade ao construir os personagens e os cenários por onde passou a família Raton, assim como aprenderam um pouco sobre as espécies nas quais eles se transformaram.
A narrativa gira em torno da família Raton que vive em uma época mágica em que os animais falam e a evolução é conduzida por forças encantadas.
Os seres vivos começam como moluscos e, em um processo mágico, passam por várias fases evolutivas até se tornarem humanos. Mas um príncipe egoísta e um feiticeiro malvado interferem, causando regressões drásticas
Ratina e seu amor, Ratim, enfrentam feitiços, bruxaria e maldições. Eles contam com o auxílio de uma fada bondosa para evoluir novamente e ficarem juntos.
A história leva o leitor ao fundo do mar, apresenta a cidade de Ratópolis e até mesmo cenários inspirados na Índia, com palmeiras tropicais, desertos e uma esfinge.
Julio Verne brinca com a teoria da evolução, fazendo uma sátira bem-humorada à ideia darwiniana de progresso linear, colocando seres humanos como “o ápice evolutivo” de maneira propositalmente absurda.
Combinando fantasia, ciência e humor, Verne cria um conto que, apesar de curto, estimula a imaginação e diverte com leveza, sem ser levado a sério demais — um verdadeiro conto artístico e sofisticado.
O resultado desse trabalho foi uma explosão de cores, formas, criatividade e beleza, além de muito aprendizado!
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