Stop motion

AUTORA
Professora Indianara Justus Munhoz

Buscando trazer a tecnologia para a sala de aula e principalmente provocar os estudantes a se tornarem sujeitos de produção do conhecimento, a professora Indianara Justus Munhoz, do Colégio Sagrada Família, teve a ideia de trabalhar com a animação durante as aulas de Ciências da natureza. O intuito foi fazer com que os alunos conhecessem noções básicas da linguagem de animação, desenvolvendo um exercício que tem como base técnicas do stop motion, estimulando assim a imaginação e a criatividade. O STOP MOTION é uma técnica para produzir animações em que se fotografa objetos quadro a quadro. A Ciência da natureza é uma área que possui uma grande quantidade de processos, muitas vezes, difíceis de serem visualizados. Fazer modelos que facilitem essa visualização é, sem dúvida, uma ótima maneira de tornar a aprendizagem desses conteúdos mais fácil. Criar modelos mais divertidos de um processo biológico além de fazer o aluno compreender cada passo desse evento que pode ser fixado na montagem da animação.

A docente utilizou a animação como o ponto de partida para abordar os temas “Fagocitose” e “Ovulação, fecundação e nidação” conta que foi extremamente interessante ver os alunos dos 7º anos e 8o anos em contato com a massinha, algo que geralmente fica restrito à Educação Infantil. “Eles participaram de todos os processos, desde o estudo da técnica, planejamento, execução, produção, edição, até a exibição do produto final. Percebi que, muito além de expor suas ideias, eles trouxeram o que era incômodo para eles, como por exemplo o menino que não tinha amigos na escola”, relata a professora. Da mesma forma, cada estudante ocupou um papel no processo, numa divisão que aproveitou os interesses e as habilidades de cada integrante.

Para a realização dessa atividade disponibilizei, no classroom, um tutorial de como utilizar o aplicativo STOP MOTION, apresentei vários vídeos com diversas animações e solicitei que trouxessem diversos materiais (massa de modelar, papéis coloridos e fotocópia do sistema reprodutor feminino) e celular com o aplicativo baixado.

Cada grupo assistiu sua animação e eles próprios comentaram as dificuldades e soluções encontradas. Foi ressaltado que os primeiros experimentos dessa técnica começaram com práticas simples como as utilizadas pelos grupos, que foram se tornando mais complexas à medida que estudavam e se apropriavam de novos conhecimentos. A avaliação foi feita através da exibição dos trabalhos para as turmas.

A idealizadora da atividade considera um ótimo resultado e espera aprimorar essa técnica em outras turmas e com outras propostas. “Colocar o aluno como sujeito e produtor de informação o incentiva a buscar conhecimento que numa abordagem mais tradicional talvez não ocorra”, finaliza Indianara.






Comentários