Inclusão na sociedade atual (alunos)

AUTORES
Alunos dos nonos A, B e C

Depoimentos dos alunos:

Ao finalizar essa simulação, percebi como as pessoas com deficiência enxergam além da visão. Elas enxergam o mundo de outras maneiras, vivem aventuras e experiências todos os dias, lutando para se adequar ao mundo que deveria estar adequado a elas. [...] admiro cada pessoa com qualquer tipo de deficiência, porque apesar dos desafios, elas nunca desistem e lutam para sua vida ser a melhor possível. Isabela Mercer de Menezes – 9º A

A pessoa com deficiência é tratada com descaso em meio a sociedade na qual vivemos o que sobrepõe o paradigma da sociedade são as pessoas preconceituosas, as cidades não comportam sistemas adaptados para estas pessoas e o governo ainda não se importa muito com isso e investem muito pouco na acessibilidade. Em meio ao mundo evoluído que vivemos, a inclusão social ainda está muito desatualizada. Juliana Florão Paes – 9º A

Foi difícil me alimentar com a mão esquerda, pois não tenho muita coordenação motora com ela. Tudo foi difícil, principalmente pegar o resto da sopa que tomei. Depois, fui levar o prato para a pia, para lavar, como faço às vezes. Mas sem o braço direito não consegui lavar a louça. Livia Betim Hupalo – 9º A

Depois de fazer a simulação de como ser um deficiente locomotor, percebi que tarefas que realizo com facilidade são totalmente difíceis sem poder andar [...] por isso devem ser criados mais lugares com acessibilidade para cadeirantes, colocando rampas e elevadores. Assim, eles serão menos excluídos da sociedade. Luan Kowalechyn dos Santos – 9º A

Fazendo essa dinâmica, percebi que as pessoas surdas têm dificuldades de inclusão na sociedade, acesso à informação, lazer, cultura e comunicação, além dos atendimentos na área da saúde. Pamela Baptista dos Santos – 9º A

O mundo não é adequado para pessoas com deficiência, ainda há muitas barreiras a serem derrubadas para encontrarmos igualdade entre todas as pessoas. Para chegarmos mais perto de um país apropriado para todos, é necessária a presença de piso tátil em todas as ruas, escolas e estabelecimentos comerciais e que fosse obrigatório o ensino de libras e linguagem de sinais em todas as escolas. Rebeca Beninca – 9º A

Quando sabemos mais sobre alguma deficiência, apenas imaginamos como seria vida das pessoas com tais condições, mas nunca tentamos de fato saber como é seu dia a dia. Ana Beatriz Pucci de Jesus – 9º B

Para mim, foi uma experiência bem difícil usar somente uma das mãos, pois desde pequena estou acostumada a utilizar as duas para fazer desde atividades simples até atividades mais complexas. Ana Carolina Tavares Colesel – 9º B

A experiência através da simulação me fez perceber o quão difícil é a vida das pessoas com deficiência, especialmente as que possuem deficiência visual. Mesmo por pouco tempo, comparado a essas pessoas, não poder enxergar me deixou tensa e mais atenta aos meus outros sentidos, como o tato e audição. Anna Beatriz Meira Hilgenberg – 9º B

Existem inúmeras formas deficiência motora, a que foi representada foi a monoplegia, quando apenas um único membro inferior ou superior é afetado. [...] Pra mim, essa experiência foi difícil, pois perdi parte do equilíbrio e não consegui cumprir algumas tarefas, como escrever. Outras ficaram mais difíceis, como pentear o cabelo, Davi Lacerda de Mello – 9º B

Essa atividade foi muito importante, pois me coloquei no lugar das pessoas com deficiência motora e não foi nada fácil vivenciar essa experiência. Após a realização desse projeto, acredito que valorizarei mais as pessoas com deficiência, não só motora, [...] pois elas passam por muitas dificuldades no seu dia a dia, inclusive ser julgadas por grande parte da sociedade. Gabriel Colman Martins – 9º B

A dificuldade em relação à segurança no andar é extrema. Giovana Noviski Nadal – 9º B

A simulação foi importante para nos mostrar a realidade vivida por um deficiente. Por não convivermos com alguma incapacidade, não nos damos conta dos inúmeros problemas que essas pessoas sofrem todos os dias. Elas precisam de ajuda e suporte técnico para realizar certas atividades. Isso não significa que querem olhares lamentosos. É importante ressaltar que são pessoas incríveis que desenvolvem outras habilidades, entretanto, é necessário também mostrar que o espaço e os meios precisam estar adaptados. Infelizmente, não é isso que sempre vemos. Grazielly do Bomfim Antisko – 9º B

Ao perder minha capacidade auditiva, percebi que minha visão se tornou mais aguçada, pois fiquei mais atento aos detalhes presentes para uma melhor compreensão do filme ao qual assisti. Gustavo Camargo – 9º B

As pessoas que têm deficiência auditiva são praticamente “obrigadas” a entender as coisas mesmo sem ouvir, criando suas próprias maneiras de inclusão. Gustavo Vaz Bese – 9º B

Um dos primeiros passos para uma sociedade mais inclusiva é que em lugares públicos ou espaços que hajam comércio, tenham placas em Braille (sistema de escrita usada por pessoas cegas ou com baixa visão) para que as pessoas com deficiência visual tenham noção de onde estão indo ou o que vão comprar sem a necessidade da ajuda de alguém. Bruna Lombardi – 9º C

Eu fiz duas simulações, a de deficiência visual e locomotora. Em ambas, eu tive dificuldades, me senti perdida e incapaz de realizar diversas atividades, como ler e escrever, correr e fazer atividades cotidianas espontaneamente. Isso apenas fortaleceu o pensamento de indignação com aqueles que deixam de acreditar nos direitos das pessoas com deficiência. Como dizia John F. Kennedy “Lutar pelos direitos dos deficientes é uma forma de superar nossas próprias deficiências.” Giulia Thauane Angieski – 9º C

Fiquei muito mais cuidadosa, mas muito ansiosa por não conseguir ver nada. Luiza Galvão Matoso – 9º C

A nossa imaginação e visão ficam mais aguçadas, já que temos que prestar mais atenção à boca da pessoa com que falamos e praticar a leitura labial. Natalia Roloff dos Santos – 9º C

Para ajudar as pessoas com deficiência auditiva a entenderem melhor o que é falado (programas de televisão e filmes), várias ações poderiam ser feitas, como a aplicação de legendas e/ou janelas com intérpretes de Libras, pois assim, todos teriam acesso aos conteúdos oferecidos por esse meio de forma igualitária. Yasmin Graboski – 9º C


A aluna Luiza Galvão Matoso, ao servir água, mostra a dificuldade do deficiente visual em tarefas do cotidiano

Alimentar-se pode ser uma dificuldade para a pessoa com deficiência motora, como mostra Paulo Henrique Galvão de Quadros

Amarrar os cadarços do tênis se tornou uma dificuldade para Gabriel Colman Martins, que realizou diversas atividades com apenas um membro superior

As tarefas do cotidiano também são realizadas pela pessoa com deficiência visual, como experimentou a aluna Sarah Milléo de Souza

Cortar uma fatia de pão não foi tarefa fácil para o aluno Gustavo Brigola Taques, que simulou a deficiência motora

Deficiência locomotora exige adaptações no ambiente doméstico, é o que mostra a aluna Juliana Florão Paes

O aluno Pedro Henrique de Freitas demonstra a dificuldade de locomoção dentro da própria casa

O descaso com a manutenção das vias públicas e áreas de passeio foi exposto pela aluna Rebeca Beninca demonstrando o risco de acidente ao qual o deficiente visual está sujeito

Usar esquadros para estudar foi uma dificuldade encontrada pela aluna Grazielly do Bomfim Antisko que simulou deficiência motora

Utilizar apenas um membro superior não impediu Arthur Alves Ranzan de usar a tecnologia

Para a experiência se assemelhar ao máximo com a realidade, Isabela Mercer de Menezes levantou vendada e percebeu como as pessoas com deficiência visual enxergam além da visão, enxergam o mundo de outras maneiras

Livia Betim Hupalo relata que, no início, teve vontade de desistir da simulação, pois sentiu várias dificuldades em realizar atividades cotidianas

arefas simples como escovar os dentes ou alcançar objetos dos armários tornam-se mais difíceis sendo cadeirante, segundo o aluno Luan Kowalechyn dos Santos

Como se locomover em um ambiente com escadas? Essa é a dúvida da aluna Nataly Vuitek da Silva

Como entender o filme nunca visto sem som e sem legenda? Ryan Felipe Bueno experimentou um pouco da realidade da pessoa com deficiência auditiva

A aluna Giulia Justus Gonçalves aponta que a experiência de deficiência visual fez que com ela aguçasse outros sentidos, como a audição

O aluno Eduardo Pina de Godoy Bueno realizou atividades domésticas com alguma dificuldade e refletiu sobre a importância da acessibilidade

Ana Carolina Tavares Colesel percebeu a dificuldade de usar a tecnologia com apenas uma  das mãos

Anna Beatriz Meira Hilgenberg aponta que a impossibilidade de enxergar fez com que ficasse mais atenta a outros sentidos

Cauã Guzzo Pedroso passou parte do seu dia simulando a deficiência visual e percebeu a importância de o meio ser adaptado para as pessoas com essa deficiência

Algumas embalagens oferecem maior dificuldade para o deficiente motor, relata Davi Lacerda de Mello

Gustavo Camargo assiste ao filme sem som e destaca que, mesmo que tivesse legenda, os efeitos especiais e as músicas não seriam ouvidos pela pessoa com deficiência auditiva

Karolayne de Lima Meert compara sua rotina escolar à de uma pessoa com deficiência visual

Isabelly Ferreira Cardoso conta que foi necessário usar o tato com mais frequência em decorrência da simulação de deficiência visual

O auxílio da família foi fundamental para Ana Luiza Brantes realizar a simulação de deficiência visual

Verônica Margraf realizou algumas atividades na área externa de casa com o auxílio de um cão guia da raça Labrador

Descer as escadas foi um desafiou para Luiz Eduardo Monteiro, que se sentiu inseguro quanto a saber se chegara ao fim dos lances

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