Inclusão na sociedade atual
AUTORA
Professora Mônica Karoline de Lima, 9º ano
Motivados pelas leituras realizadas ao longo das aulas de Língua Portuguesa, os alunos do 9º ano, sede Centro, do Colégio Sagrada Família, refletiram sobre a inclusão na sociedade atual.
A visão sobre a deficiência mudou muito nas últimas décadas. Passou do conceito de um modelo médico, no qual a deficiência é entendida como uma limitação do indivíduo, para um modelo social e mais abrangente, que compreende a deficiência não só como resultado das limitações e estruturas do corpo, mas também da influência de fatores sociais e ambientais do meio no qual está inserida.
A Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, proclamada pela ONU em 2006, em seu artigo 1º, estabelece essa mudança conceitual dispondo que “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interações com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas”.
Para poder cobrar da administração pública ações inclusivas, promoção de mecanismos de eliminação das barreiras existentes para a inclusão, investimento em acessibilidade, através de projetos adaptados, de tecnologia assistiva, de comunicação alternativa, entre outros, de modo que a sociedade disponha dos meios adequados para a interação e a participação em igualdade de condições pelas pessoas com deficiência, é preciso ter, minimamente, a noção das dificuldades vividas no cotidiano pela pessoa com deficiência. Por isso, não basta debater o assunto e conhecer a teoria, mas também tentar sentir o que é ter um impedimento de longo prazo, seja de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.
Assim, através da empatia, os alunos simularam situações que limitavam seus movimentos e sentidos. Divididos em grupos, os alunos experimentaram, dentro de suas casas, com a supervisão de um responsável, a deficiência visual através do uso de uma venda, auditiva por meio de protetores auriculares, de movimento tendo um membro superior imobilizado e de locomoção estando sentado e impossibilitado de levantar e usar o movimento das pernas.
O resultado foi a conclusão de que não importa a deficiência, não é a pessoa que é deficiente, mas a sociedade e o meio no qual ela vive que são deficientes. Portanto, faz-se necessário modificar, adaptar e aperfeiçoar o meio para que todos tenham seus direitos garantidos, a partir do empoderamento dado pela autonomia de ações dentro da sociedade.
Professora Mônica Karoline de Lima, 9º ano
Motivados pelas leituras realizadas ao longo das aulas de Língua Portuguesa, os alunos do 9º ano, sede Centro, do Colégio Sagrada Família, refletiram sobre a inclusão na sociedade atual.
A visão sobre a deficiência mudou muito nas últimas décadas. Passou do conceito de um modelo médico, no qual a deficiência é entendida como uma limitação do indivíduo, para um modelo social e mais abrangente, que compreende a deficiência não só como resultado das limitações e estruturas do corpo, mas também da influência de fatores sociais e ambientais do meio no qual está inserida.
A Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, proclamada pela ONU em 2006, em seu artigo 1º, estabelece essa mudança conceitual dispondo que “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interações com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas”.
Para poder cobrar da administração pública ações inclusivas, promoção de mecanismos de eliminação das barreiras existentes para a inclusão, investimento em acessibilidade, através de projetos adaptados, de tecnologia assistiva, de comunicação alternativa, entre outros, de modo que a sociedade disponha dos meios adequados para a interação e a participação em igualdade de condições pelas pessoas com deficiência, é preciso ter, minimamente, a noção das dificuldades vividas no cotidiano pela pessoa com deficiência. Por isso, não basta debater o assunto e conhecer a teoria, mas também tentar sentir o que é ter um impedimento de longo prazo, seja de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.
Assim, através da empatia, os alunos simularam situações que limitavam seus movimentos e sentidos. Divididos em grupos, os alunos experimentaram, dentro de suas casas, com a supervisão de um responsável, a deficiência visual através do uso de uma venda, auditiva por meio de protetores auriculares, de movimento tendo um membro superior imobilizado e de locomoção estando sentado e impossibilitado de levantar e usar o movimento das pernas.
O resultado foi a conclusão de que não importa a deficiência, não é a pessoa que é deficiente, mas a sociedade e o meio no qual ela vive que são deficientes. Portanto, faz-se necessário modificar, adaptar e aperfeiçoar o meio para que todos tenham seus direitos garantidos, a partir do empoderamento dado pela autonomia de ações dentro da sociedade.
A aluna Luiza Galvão Matoso, ao servir água, mostra a dificuldade do deficiente visual em tarefas do cotidiano
Alimentar-se pode ser uma dificuldade para a pessoa com deficiência motora, como mostra Paulo Henrique Galvão de Quadros
Amarrar os cadarços do tênis se tornou uma dificuldade para Gabriel Colman Martins, que realizou diversas atividades com apenas um membro superior
As tarefas do cotidiano também são realizadas pela pessoa com deficiência visual, como experimentou a aluna Sarah Milléo de Souza
Cortar uma fatia de pão não foi tarefa fácil para o aluno Gustavo Brigola Taques, que simulou a deficiência motora
Deficiência locomotora exige adaptações no ambiente doméstico, é o que mostra a aluna Juliana Florão Paes
O aluno Pedro Henrique de Freitas demonstra a dificuldade de locomoção dentro da própria casa
O descaso com a manutenção das vias públicas e áreas de passeio foi exposto pela aluna Rebeca Beninca demonstrando o risco de acidente ao qual o deficiente visual está sujeito
Usar esquadros para estudar foi uma dificuldade encontrada pela aluna Grazielly do Bomfim Antisko que simulou deficiência motora
Utilizar apenas um membro superior não impediu Arthur Alves Ranzan de usar a tecnologia
Para a experiência se assemelhar ao máximo com a realidade, Isabela Mercer de Menezes levantou vendada e percebeu como as pessoas com deficiência visual enxergam além da visão, enxergam o mundo de outras maneiras
Livia Betim Hupalo relata que, no início, teve vontade de desistir da simulação, pois sentiu várias dificuldades em realizar atividades cotidianas
arefas simples como escovar os dentes ou alcançar objetos dos armários tornam-se mais difíceis sendo cadeirante, segundo o aluno Luan Kowalechyn dos Santos
Como se locomover em um ambiente com escadas? Essa é a dúvida da aluna Nataly Vuitek da Silva
Como entender o filme nunca visto sem som e sem legenda? Ryan Felipe Bueno experimentou um pouco da realidade da pessoa com deficiência auditiva
A aluna Giulia Justus Gonçalves aponta que a experiência de deficiência visual fez que com ela aguçasse outros sentidos, como a audição
O aluno Eduardo Pina de Godoy Bueno realizou atividades domésticas com alguma dificuldade e refletiu sobre a importância da acessibilidade
Ana Carolina Tavares Colesel percebeu a dificuldade de usar a tecnologia com apenas uma das mãos
Anna Beatriz Meira Hilgenberg aponta que a impossibilidade de enxergar fez com que ficasse mais atenta a outros sentidos
Cauã Guzzo Pedroso passou parte do seu dia simulando a deficiência visual e percebeu a importância de o meio ser adaptado para as pessoas com essa deficiência
Algumas embalagens oferecem maior dificuldade para o deficiente motor, relata Davi Lacerda de Mello
Gustavo Camargo assiste ao filme sem som e destaca que, mesmo que tivesse legenda, os efeitos especiais e as músicas não seriam ouvidos pela pessoa com deficiência auditiva
Karolayne de Lima Meert compara sua rotina escolar à de uma pessoa com deficiência visual
Isabelly Ferreira Cardoso conta que foi necessário usar o tato com mais frequência em decorrência da simulação de deficiência visual
O auxílio da família foi fundamental para Ana Luiza Brantes realizar a simulação de deficiência visual
Verônica Margraf realizou algumas atividades na área externa de casa com o auxílio de um cão guia da raça Labrador
Descer as escadas foi um desafiou para Luiz Eduardo Monteiro, que se sentiu inseguro quanto a saber se chegara ao fim dos lances
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